terça-feira, 8 de novembro de 2011

Preparativos II


Começou então, a contagem decrescente. À medida que ia decrescendo o número de dias, ia crescendo o entusiasmo. Nem todos os dias nos lembrávamos da viagem, mas quando nos vinha à cabeça, dava uma “coisa“ cá dentro!
Chegou então o mês de Julho, final dos exames, todas as condições favoráveis para ultimar os preparativos. Era necessário, então, elaborar uma lista de coisas a levar. Achámos por bem não complicar nem desenvolver muito esta parte, e apontar apenas o essencial, pois seriam quase dois meses a carregar com as malas. A lista resumiu-se então a:
-farmácia (paracetamol, ultralevur, imódiun, antibiótico, comprimidos para a malária, anti-gripais, vomidrin, pastilhas para garganta, repelente);
-utensílios de cozinha (panela, frigideira, talheres, pratos, canecas, taças, pano da loiça);
-“estojo de casa-de-banho”;
- papelada (embaixadas e consulados, companhias de autocarros, fotocópias de documentos);
- livros;
-portátil;
-filmes;
- música.
Outros assuntos a tratar foram :
- a consulta do viajante, no Hospital Curry Cabral, onde referimos os países e suas respectivas zonas que iríamos visitar. Com base nisso, foram-nos receitados alguns medicamentos e as vacinas contra a febre amarela (100€), febre tifóide (50€) e Hepatite A (16€). Esta consulta deve ser marcada com alguma antecedência, de preferência um mês antes.
- ir ao banco confirmar que os nossos cartões funcionavam em todos os países, ao que nos responderam afirmativamente, todos têm rede visa. Aconselharam-nos no entanto a levar dois cartões, no casa de algum se perder.
- averiguar também se a rede TMN cobria os locais de destino. Descobrimos que não, e que para casos deste tipo a Vodafone tem muito mais parcerias a nível mundial, pelo que optei por comprar um cartão Vodafone.
Dois dias antes da partida começámos a preparar o mochilão. Muitos foram os telefonemas de 15 segundos a perguntar “tens isto?” “já puseste isto?” “olha, não te esqueças disto”.
                        Mochilão feito, só faltava o mais difícil, a despedida.

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