Começou então, a contagem
decrescente. À medida que ia decrescendo o número de dias, ia crescendo o
entusiasmo. Nem todos os dias nos lembrávamos da viagem, mas quando nos vinha à
cabeça, dava uma “coisa“ cá dentro!
Chegou então o mês de Julho,
final dos exames, todas as condições favoráveis para ultimar os preparativos.
Era necessário, então, elaborar uma lista de coisas a levar. Achámos por bem
não complicar nem desenvolver muito esta parte, e apontar apenas o essencial,
pois seriam quase dois meses a carregar com as malas. A lista resumiu-se então
a:
-farmácia (paracetamol,
ultralevur, imódiun, antibiótico, comprimidos para a malária, anti-gripais,
vomidrin, pastilhas para garganta, repelente);
-utensílios de cozinha (panela,
frigideira, talheres, pratos, canecas, taças, pano da loiça);
-“estojo de casa-de-banho”;
- papelada (embaixadas e
consulados, companhias de autocarros, fotocópias de documentos);
- livros;
-portátil;
-filmes;
- música.
Outros assuntos a tratar foram :
- a consulta do viajante, no
Hospital Curry Cabral, onde referimos os países e suas respectivas zonas que
iríamos visitar. Com base nisso, foram-nos receitados alguns medicamentos e as
vacinas contra a febre amarela (100€), febre tifóide (50€) e Hepatite A (16€).
Esta consulta deve ser marcada com alguma antecedência, de preferência um mês
antes.
- ir ao banco confirmar que os
nossos cartões funcionavam em todos os países, ao que nos responderam
afirmativamente, todos têm rede visa. Aconselharam-nos no entanto a levar dois
cartões, no casa de algum se perder.
- averiguar também se a rede TMN
cobria os locais de destino. Descobrimos que não, e que para casos deste tipo a
Vodafone tem muito mais parcerias a nível mundial, pelo que optei por comprar
um cartão Vodafone.
Dois dias antes da partida
começámos a preparar o mochilão. Muitos foram os telefonemas de 15 segundos a
perguntar “tens isto?” “já puseste isto?” “olha, não te esqueças disto”.
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