terça-feira, 8 de novembro de 2011

Adeus


Penso que foi na semana antes da partida, que toda a família e amigos se aperceberam que eu ia estar mesmo fora durante dois meses, pois o tema de conversa era maioritariamente um, a viagem! E assim foi, a última semana em Portugal foi passada única e exclusivamente na companhia da família e amigos. Fiz tudo para não falhar nenhuma refeição em família (penso que consegui) assim como os respectivos cafés pós-refeição. Curiosamente o meu aniversário calhou nessa mesma semana, o que serviu de um belo pretexto para juntar as pessoas mais queridas, e poder dar a todos um forte abraço de despedida. No Sábado seguinte ainda combinei uma noite de copos, a despedida oficial do Bairro Alto!
O aeroporto, o momento em que cai a ficha. O último contacto com pais, irmãos e amigos. Adeus e até logo.

Vitor


O Telmo e a Joana tinham medo que eu não voltasse, e para as pessoas especiais o tempo à distância passa mais devagar. Então passámos todo o tempo juntos que conseguimos, na semana que antecedeu a viagem. Eles até ficaram de nariz torcido quando eu fui a Lisboa, para os anos do Vitor, mas compreenderam =). No dia 24 foram as despedidas da família, e da casa nas Caldas: abraçar bem o pai e a avó e prometer muitos mails a contar as novidades todas. Curiosamente, lembro-me do meu pai dizer também que conhecia bem a América do Sul, e que achava que eu não ia voltar. Eu ri-me, com a inocência de quem achava que não voltar era coisa de gente doida. Dia 25 o Telmo e a Joana foram comigo para Lisboa, no Pegeot prateado em que já vivemos tantas aventuras. Foi um dia maravilhoso, que culminou no Bairro Alto. Não me vou esquecer de muitas das coisas que me disseram nessa noite, obrigada a todos por terem ido. No dia seguinte almoçámos com o Zulu no restaurante Japonês, e o meu padrinho juntou-se a nós no aeroporto para um último abraço. Muita gente me pediu para tomar bem conta do Vitor… Mesmo antes de partir, a Joana e o Telmo pediram-me que tomasse, também, bem conta de mim. E eu sorri e chorei baixinho, queria tê-los posto no meu bolso.

Carolina

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